quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tô Logado: Autorização para matar: 16 anos de idade!

Tô Logado: Autorização para matar: 16 anos de idade!: "A Espanha venceu a copa do mundo, mas está perdendo o que tem de melhor para a grandeza de uma nação: seus filhos. Uma nação que mata ..."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Menino tratado com células-tronco desenvolve tumores

Um menino que recebeu um tratamento à base de células-

tronco embrionárias para uma rara doença genética desenvolveu tumores, despertando dúvidas sobre a segurança do tratamento.

O garoto, que hoje está com 17 anos, recebeu o tratamento pioneiro em 2001, em um hospital em Moscou.

Ele sofria de ataxia-telangiectasia - uma doença genética que ataca a região do cérebro que controla movimento e fala - e recebeu injeções de células-tronco embrionárias no cérebro e no fluido da espinha dorsal.

Quatro anos depois ele passou a se queixar de dores de cabeça e médicos do Centro Médico Sheba, em Tel Aviv, Israel, encontraram dois tumores benignos nos mesmos lugares onde haviam sido ministradas as injeções com células-tronco.

O tumor removido da espinha continha células que não poderiam ter surgido dos tecidos do próprio paciente e, segundo um artigo escrito pelos médicos Ninette Amariglio e Gideon Rechavi, do Centro Médico Sheba, na revista PLoS Medicine, ele teria crescido a partir das células-tronco recebidas no tratamento.

Ratos

Estudos realizados em ratos de laboratório deram conta do surgimento de tumores depois de injeções de células-tronco. Demonstrou-se que o risco destes tumores pode ser reduzido se as células, que têm a característica de se transformar em outras, se diferenciarem antes de injetadas.

Este, contudo, foi o primeiro exemplo documentado da ocorrência de tumores em um ser humano submetido a uma terapia com células-tronco embrionárias.

Os autores do artigo levantam a hipótese de que a própria doença do paciente pode ter permitido o surgimento dos tumores porque pacientes com ataxia-telangiectasia costumam ter um sistema imunológico debilitado.

Os autores do artigo dizem que embora o caso aponte para a necessidade de cautela na aplicação de terapia genética, "isso não implica que a pesquisa para tratamentos com células-tronco deva ser abandonada".

Amariglio e Rechavi recomendam que são necessários mais estudos para verificar a segurança desse tipo de terapia.

Fonte: BBC Brasil

Vídeo do Pastor Paschoal Piragine Jr.
Estou plenamente de acordo com a sua colocação e penso que o vídeo que ele exibe é também muito instrutivo. O pastor consegue expressar a posição dos cristãos de forma clara, suscinta e equilibrada.

O ataque do marxismo cultural aos princípios éticos judaico-cristãos, que sustentam a civilização ocidental, exige uma reação de todos os judeus e cristãos (católicos, ortodoxos e evangélicos).

Se desejamos recuperar estes valores, é necessária uma coalizão onde cristãos e judeus, cada um permanecendo em sua identidade confessional e respeitando as diferenças de cada grupo, reajam rompendo o silêncio que nos foi imposto.
O Brasil ainda é um pais cuja maior parte da população conserva os valores cristãos básicos, mas esta maioria, infelizmente, está amordaçada. A “classe falante” brasileira ou foi tomada pelo pensamento de esquerda, ou foi intimidada pelas proibições do “politicamente correto”.
Precisamos romper o silêncio enquanto é tempo. Façamo-lo por nosso voto.


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

As amizades são para sempre?

Uma amizade verdadeira pode acabar? Os amigos são para sempre?

"Reconheci que tudo o que Deus faz subsistirá sempre, sem que se possa ajuntar nada, nem nada suprimir." (Ecle 3, 14)

Parei para meditar sobre essa Palavra em relação à amizade, e aqui falo sobre amizades verdadeiras, construídas, alimentadas e vividas em Deus, nas quais Ele foi o ponto de partida, a fonte do amor recíproco e se tornou também o ponto de chegada.

Mas... E as promessas de Deus? E a experiência vivida? E a história? Nesta hora, desaparecem, perdem seu valor? Não. É que Deus também nos fala que existe um tempo para cada coisa e todas as coisas são boas a seu tempo.

Daí, cabe a nós sermos dóceis ao tempo que Deus nos chama a viver.

A renúncia e a distância são decisões que só podem ser tomadas e movidas pelo amor de Deus. Nada mais, a não ser o amor de Deus, pode nos levar a abrir mão daquilo que nos é mais precioso. Ah! E é preciso explicar que isso não acontece de uma hora para outra.

Na amizade verdadeira existe uma profunda reciprocidade. Então, quando alguma das partes, na liberdade que nos é dada por Deus, faz a opção de não mais vivê-la, a outra parte só pode, como é próprio do amigo verdadeiro, acolher a opção do amigo e seguir em frente.

É uma alegria ver que na Palavra de Deus encontramos respostas e direção. O livro do Eclesiástico, capítulo 37, nos diz que perder um amigo é uma dor quase mortal. Mas, tudo passa...

E aprendemos que "tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus". Então, de tamanha dor e sofrimento somos capazes de tirar um bem maior, desde o nosso crescimento, amadurecimento e a vida nova em ambas as partes.

Fica claro que o amor existente numa amizade verdadeira é aquele citado em I Coríntios 13, 7: "amor que tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta". Isso não significa que as amizades acabam, mas que, às vezes, acontece que, movidos por esse amor divino, os amigos são capazes de fazer renúncias, aceitar distância, abrindo mão por um bem maior.

Por melhor que sejamos aos nossos amigos, somente Deus pode saciar o coração humano. Quando saímos de cena é para que Deus entre, ocupe nosso lugar e faça aquilo que não podemos fazer.

"Aquilo que é, já existia, e aquilo que há de ser, já existiu; Deus chama de novo o que passou." (Ecle 3,15)

Voltemos os nossos olhos para Deus e sejamos dóceis a seu pedido, à Sua vontade para nossa vida, certos de que na pedagogia de Deus é perder para ganhar.

Não tenhamos medo! Em Deus tudo se renova! Tenhamos fé! E sejamos felizes!

Deus abençoe você e seus amigos!

Patrícia Veiga (Comunidade Canção Nova)

Setembro Mês da Bíblia


Setembro é o mês da Bíblia. Este mês foi escolhido pela Igreja porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu no ano de 340 e faleceu em 420 dC). São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja.


A Bíblia é hoje o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e que está em quase todas as casas. Serve de “alimento espiritual” para a Igreja e para as pessoas e ajuda o povo de Deus na sua caminhada em busca de construir um mundo melhor.

“Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça ” (2Tm 3,16). A Bíblia foi escrita por pessoas chamadas e escolhidas por Deus e que foram inspiradas através do Espírito Santo. Ela revela o projeto de Deus para o mundo; serve para que todos possamos crescer na fé e levar uma vida de acordo com o projeto de Deus. Por isso, ela é a grande “Carta de Amor” de Deus à Humanidade.

A Palavra de Deus nos revela o rosto de Deus e seu mistério. Ela é a história do Deus que caminhou com seu povo e do povo que caminhou com seu Deus. A Bíblia tem uma longa história, desde nossos pais e mães da fé (Abraão e Sara, Isaac e Rebeca, Jacó Lia e Raquel) passando por Moisés, pelos Profetas, até a vinda do Messias, e por fim a morte do último dos Doze Apóstolos quando foi escrito o último livro da Bíblia (o Apocalipse, escrito no final do I século). A Palavra de Deus demorou em torno de dois mil anos para ser escrita. Muitas pessoas fizeram parte desta história: homens, mulheres, crianças, jovens, anciãos... Por isso, podemos dizer que a Bíblia é um livro feito em mutirão.

Passaram-se os tempos, os anos, mudaram muitas coisas, impérios cresceram e caíram, tantas idéias foram superadas, mas a Palavra de Deus continua “viva e eficaz” (Hb 4,12), pois “ela permanece para sempre” (1Pd 1,25). Embora o mundo busca outros caminhos, sempre existiram pessoas e comunidades que foram fiéis, que buscaram nas Palavras Sagradas a fonte para sua inspiração, para continuar vivendo e realizando o projeto de Deus.

Mais do que história, a Bíblia é portadora de uma mensagem. Ela é capaz de denunciar e anunciar. Ela denuncia as injustiças, os pecados, as situações desumanas, de pobreza, exploração e exclusão em que vivem tantos irmãos nossos. Foi isso que fizeram os Profetas e também Jesus Cristo em algumas ocasiões, pois toda situação de injustiça e pecado é contrária ao projeto de Deus. Mas a Bíblia é, sobretudo, um livro de anúncio. Ela proclama a boa notícia vinda de Deus: Ele nos ama e nos quer bem! Ele é o Deus que caminha conosco, que está ao nosso lado e nos dá força e coragem! Foi Deus que enviou ao mundo seu Filho Jesus Cristo. Ele veio nos trazer a Boa Notícia do Reino; veio nos trazer a Salvação, o perdão dos pecados. É através da fé em Jesus Cristo que nos tornamos filhos de Deus.

Na Bíblia encontramos textos para as diversas situações da vida. Ela ajuda a fortalecer a nossa fé; é útil na nossa formação, nos momentos de crises e dificuldades, na dor, na doença ou na alegria... Para todas as realidades encontramos textos apropriados.

Todos podemos e devemos ler, estudar e conhecer a Palavra de Deus. É certo que na Bíblia encontramos alguns textos difíceis. A Bíblia mesmo diz isso (veja 2Pd 3,16¸ At 8,30-31; Dn 9,2; etc). Certas passagens foram escritas dentro de uma realidade diferente da nossa. Precisam ser interpretadas e atualizadas. Por isso, quando não entendemos um texto, é melhor passar adiante, buscar outra passagem. O Pe. Zezinho nos ensina cantando: “Dai-me a palavra certa, na hora certa, do jeito certo e pra pessoa certa”. É recomendável fazer um curso, uma Escola Bíblica ou estudar em grupos. Tudo isso ajuda a entender melhor a Bíblia.

Na verdade, todo mês devia ser Mês da Bíblia; todo dia devia ser Dia da Bíblia. Por isso, a Bíblia não pode ser apenas um ornamento em nossa casa. A Palavra de Deus deve ser o nosso alimento de cada dia e buscar nela o sustento para a nossa vida.
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Termino lembrando um texto bonito de São Paulo: “Tudo o que se escreveu no passado foi para o nosso ensinamento que foi escrito, afim de que, pela perseverança e consolação, que nos dão as Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15,4). Que neste mês da Bíblia, a Palavra que vem da boca de Deus nos anime, dê força e coragem e com isso sejamos cristãos da Esperança!


Alguns conselhos práticos para quem quer ler, conhecer e viver segundo a Bíblia:

1) Pedir sempre ajuda ao Espírito Santo, isto é, iniciar sempre com uma oração;

2) Começar pelos livros e textos mais fáceis, ou seja, os Evangelhos, Atos dos Apóstolos...;

3) Ler e meditar um texto por dia (não é a quantidade que importa, mas a qualidade);

4) Procurar descobrir o contexto em que o texto foi escrito, ou seja: por que e para quem o texto foi escrito;

5) Anotar na sua Bíblia os textos que mais chamam a atenção;

6) Quando encontrar textos difíceis, passar adiante, deixar estes textos para quando participar de um curso ou quando encontrar pessoas que podem ajudar a explicar;


7) Atualizar o texto para hoje: colocá-lo em prática na vida. Celebrar e rezar a Bíblia e a vida. Viver a Palavra!


Escrito por Frei Ildo

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Padre skatista é sucesso no YouTube

Um padre católico húngaro virou sucesso no YouTube com seu método singular de divulgar sua mensagem religiosa sobre rodas. Padre Zoltan Lendvai, 45 anos, vive e prega em Redics, uma pequena aldeia na fronteira da Hungria com a Eslovênia. Ele acredita que a prática do skate pode abrir, aos jovens, o caminho que leva a Deus.

O vídeo que o mostra em ação já foi visto mais de 180 mil vezes e agora conta também com uma versão musical.

O sacerdote diz que segue o exemplo de São João Bosco, padre e educador italiano do século XIX que dedicou sua vida para melhorar a sorte de jovens pobres, usando os esportes como parte da educação deles.

"Já pensei muitas vezes que é desta maneira que poderei levar muitas pessoas para mais perto de Jesus", disse o sacerdote à Reuters.

Padre Lendvai aprendeu a andar de skate na escola quando tinha 14 anos, mas foi só mais tarde, quando trabalhou como padre na cidade de Körmend, no noroeste da Hungria, que ele percebeu o impacto que sua habilidade poderia exercer sobre crianças e jovens.

Ele disse que três rapazes de 16 a 18 anos que nunca antes haviam ido à igreja começaram a frequentá-la regularmente depois que ele lhes mostrou alguns truques no skate.

Seu primeiro skate trazia o brasão papal. Desde então, o padre skatista já deu pelo menos seis skates a seus paroquianos jovens.


sábado, 14 de agosto de 2010

Jovem Mostra tua cara
























Pasaporte: R$ 5,00
Passaporte + Camisa: R$ 10,00
Passaporte + Camisa + Alojamento: R$ 20,00

O valor da passagem será de R$ 5,00

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Aborto

Ambiente clean, cores e luzes suaves, expressões calmas e simplórias, um fundo musical angelical e uma ideia macabra, misture tudo e leve ao púlpito por 6 minutos e 21 segundos; O resultado você confere agora:


Tirado do Blog do Tiba

Semana da Família - Oração da Família (Pe Zezinho)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Debate entre presidenciáveis abordará temas de interesse católico

O primeiro debate entre presidenciáveis promovido pela TV Canção Nova e Rede Aparecida, marcado para o próximo dia 23, pretende criar um espaço inédito para que temas de interesse dos católicos sejam tratados com profundidade, além de outros assuntos atuais.

O debate acontecerá no auditório da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, a partir das 22h e será transmitido ao vivo para todo o Brasil e para alguns países. Estima-se um público de mais de 100 milhões de telespectadores.

“Nossa intenção é dar oportunidade ao telespectador de conhecer melhor cada candidato, suas ideias e soluções para nossa sociedade. É um espaço para levar mais subsídios para nosso público, a fim de que os eleitores possam fazer as melhores escolhas”, comenta Ana Paula Guimarães, superintendente da TV Canção Nova.

Para o padre Antônio Cesar Moreira Miguel, diretor geral da Rede Aparecida e mediador do debate, a realização do programa é um marco. “Não se pode mais dissociar religião de política. Muitos dos nossos telespectadores gostariam de ver, de conversar com esses políticos e com o debate temos a chance de promover essa aproximação. Esperamos poder contar com a participação dos quatro candidatos”, comenta.

Para definir as regras do debate, foram realizadas reuniões com as assessorias dos candidatos José Serra (PSDB), Marina Silva (PV), Plínio Arruda Sampaio (PSOL) e Dilma Roussef (PT). Até o momento, apenas Dilma ainda não confirmou presença.

Assuntos como aborto, uso de células-tronco embrionárias e exposição de símbolos religiosos em locais públicos farão parte da pauta que compreende ainda questões ligadas à saúde, educação, emprego, segurança pública, previdência, liberdade de imprensa, reforma agrária, entre outros. “Nosso objetivo não é estimular a discussão entre os candidatos, mas a exposição de suas ideias”, afirma a superintendente da Canção Nova.

O debate

O programa, que tem duração de duas horas, está estruturado em quatro blocos: o primeiro, com perguntas feitas pelo mediador a partir de temas sorteados ao vivo. O segundo terá perguntas de três jornalistas convidados pela coordenação do programa sobre temas de livre escolha. No terceiro, as perguntas serão feitas por representantes de pastorais e movimentos da Igreja Católica, ligados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que estarão na plateia. No quarto e último bloco, os candidatos respondem mais uma vez a perguntas feitas pelo mediador sobre qualquer tema sorteado ao vivo e participam do quadro “Como você resolverá o problema?”, que consiste na exposição da solução para determinado problema sugerido pelo mediador. O programa termina com as considerações finais de cada candidato.

A cada pergunta, o candidato terá entre 2 minutos e 1 minuto e meio para resposta. Nos blocos 2 e 3, cada resposta será comentada por outro candidato sorteado. Haverá réplica de 1 minuto para o candidato que respondeu e tréplica de 1 minuto para o candidato que comentou.

Todo o conteúdo do programa será transmitido também via internet e nas rádios dos dois grupos de comunicação, além de outras emissoras católicas interessadas em retransmitir a programação.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Programa “Fantástico” e os números. A Favor do aborto?


Vocês se lembram da reportagem do Fantástico (programa de televisão brasileiro exibido aos domingos pela Rede Globo) sobre o aborto que bombou na mídia? Pois é, o que acontece é que na maioria das vezes a mídia distorce e como distorcem os fatos e as pessoas acabam caindo,não por inocência mais por falta de uma veracidade. Vejam esse artigo de um Colunista,Reinaldo Azevedo, da Revista Veja que esclarece alguns pontos da reportagem citada. Precisamos ficar atentos pra não aceitar qualquer coisa que nos impõem. Quem tiver tempo, depois dê uma olhada no Blog do Carmadélio(http://www.comshalom.org/blog/carmadelio) da Comunidade Católica Shalom com outros posts relacionados a esse assunto que podem nos esclarecer muitas coisas e nos ajudar adefender nossa fé com argumentos embasados e principalmente com a verdade.

Por Reinaldo Azevedo, Revista Veja.
O Fantástico levou ao ar neste domingo uma longa reportagem que fez a defesa sub-reptícia da legalização do aborto, embora não se tenha tocado nessa expressão em nenhum momento.
Escolheu-se o chamado método do terrorismo didático: convencer pelo horror. Câmeras escondidas flagraram clínicas clandestinas e carniceiros variados para evidenciar que, proibido embora — exceto em caso de estupro e risco de morte da mãe —, o aborto é feito à larga.

O corolário restou subjacente: se é assim, a proibição é uma hipocrisia e se legalize de vez a prática para preservar a saúde das mulheres.
A tese é ruim. Que outras ilegalidades deveriam ser tornadas legais já que a gente não pode mesmo coibi-las totalmente? Levada a tese ao limite, em vez de combater os criminosos, as sociedades deveriam legalizar o crime. Tudo seria da lei. Voltaríamos ao estado da natureza. E deixo de barato que a defesa da “saúde da mulher” ignore, no caso, a vida do feto.
Uma tese ruim irrita, sim. Mas o mais constrangedor da reportagem, depois do método didático-terrorista, é a manipulação desajeitada de supostas estatísticas ou pesquisas, o que levou o site do Fantástico a cravar em seu site, na manchete: “Uma em cada cinco mulheres já fizeram aborto no Brasil”. De onde saiu tal formulação?
De uma pesquisa realizada por um grupo da UnB. Com voz muito pausada, sílabas escandidas de indignação cívico-militante, óculos que anunciam “sou uma pensadora”, a antropóloga Débora Diniz explica o que segue (leiam com atenção):
“A pesquisa nacional de aborto, cobriu todo o Brasil urbano, que são as capitais, e as grandes cidades, ou seja, ficou de fora o Brasil rural, porque não podíamos incluir mulheres analfabetas. As pesquisadoras entraram na casa das mulheres, com uma urna secreta, as mulheres de 18 a 39 anos, elas recebiam uma cédula que constava de cinco perguntas, e uma delas é, ‘você já fez aborto?’. O que nós sabemos é que uma mulher em cada cinco, aos 40 anos, fez aborto. Significam 5 milhões e 300 mil mulheres em algum momento da vida, já fizeram aborto. Metade delas usou medicamento, nós não sabemos que medicamento é esse; a outra metade precisou ficar internada pra finalizar o aborto. O que isso significa? Um tremendo impacto na saúde pública brasileira. Quem é essa mulher que faz aborto? Ela é a mulher típica brasileira. Não há nada de particular na mulher que faz aborto”
É evidente que se trata de um discurso em favor da legalização do aborto. Ocorre que a fala da antropóloga é um queijo suíço, que só convence os incautos:
1 - Qual é a cientificidade de sua amostragem?
2 - Qual é o tamanho da amostra?
3 - Quer dizer que “todo o Brasil urbano são as capitais e as grandes cidades”? Quem disse? Segundo qual ciência?
4 - Todas as mulheres do campo são analfabetas?
5 - Se a antropóloga confessa que o Brasil rural ficou fora da “pesquisa”, então é mentira que uma em cada cinco mulheres já fez aborto. Como posso afirmar isso? Ora, é ela quem afirma quando confessa que sua amostra não representa o Brasil.
6 - Se o mal enxergado pela intelectual da voz pausada é o impacto na saúde pública, seria menor tal impacto no caso da legalização? Um aborto legal dispensa a curetagem ou a sucção?
7 - O que a doutora Débora entende por “mulher típica brasileira”? Ainda que fosse verdadeiro o chute de que uma em cada cinco mulheres entre 18 e 39 anos já fez aborto, isso significaria, então, 20% do total. Com a devida vênia, doutora, a “mulher típica” é aquela dos 80% que não fizeram, certo? Por mais que a senhora tente transformar o aborto numa banalidade como “me passa o açúcar”, ele continua, até na sua pesquisa, uma exceção.
Defender a morte de um feto é difícil, reconheça-se. Por isso essa gente gosta tanto de estatísticas e números. Um dado fornecido por uma pesquisa do Instituto do Coração, da USP, foi considerado “espantoso” pelo Fantástico:
“Entre 1995 e 2007, a curetagem depois do procedimento de aborto foi a cirurgia mais realizada pelo SUS: 3,1 milhões de registros”.
Querem ver como, às vezes, falta ao editor ou puxar as orelhas dos repórteres ou usar calculadora que faça apenas as quatro operações (já nem digo ler o conjunto da obra em busca de incongruências)? 3,1 milhões de curetagens em 13 anos dão uma média de 238.461 procedimentos por ano. Atenção! Perguntem a especialistas da área e eles lhes dirão: 25% das gestações resultam em abortos espontâneos. Nascem, por ano, no Brasil, mais ou menos 2,8 milhões de crianças.
Vamos supor, meus caros, só para efeitos de pensamento, que não houvesse um só aborto provocado no Brasil: aqueles 2,8 milhões seriam apenas 75% das gestações — ao todo, elas somariam 3,73 milhões. REITERO: VAMOS FAZER DE CONTA QUE NÃO EXISTEM ABORTOS PROVOCADOS. Ora, só os abortos espontâneos chegariam, então, a 930 mil por ano. Como INEXISTE NOTIFICAÇÃO NOS HOSPITAIS PARA DISTINGUIR CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO ESPONTÂNEO DE CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO PROVOCADO, chega-se à conclusão de que os quase 240 mil procedimentos são um número “espantoso”, sim, Fantástico: ESPANTOSAMENTE BAIXO!
O número significa ainda mais — e mais grave: o SUS não tem, então, estrutura para atender nem mesmo os casos de abortos espontâneos. Imaginem o que poderia acontecer, então, com um aumento da demanda em caso de legalização.
As pessoas defendam o que bem entenderem. Faço o mesmo. Não gosto é que tentem me iludir com estatísticas furadas, que não resistem a uma conta de dividir e a uma regra de três. O que me incomoda na defesa da legalização do aborto é que se tenta compensar a penúria ética da tese com números. E números, lamento, podem auxiliar na criação de uma moral, mas não a substituem.
Ora, tenham a coragem, então, de defender o aborto como “um direito” e ponto final! Poder ser horrível, mas é, ao menos, intelectualmente mais honesto. E sem essa de chamar militante de “especialista”. Militante só é especialista da própria causa.
Fonte: Blog Carmadélio

domingo, 8 de agosto de 2010

Semana da Família

Família, Formadora de Valores Humanos e Cristãos

Agosto é o mês vocacional e também pode ser chamado mês da família. Toda vocação tem sua origem na família. Valorizando a família promoveremos as vocações. A família é geradora da vida e berço das vocações. Tudo começa na instituição familiar, criada por Deus no início da criação. Portanto a família é uma instituição divina e tem a marca de Deus que é o Amor.

Celebramos a Semana Nacional da Família de 7 a 14 de agosto, com o tema: “Família, Formadora de Valores Humanos e Cristãos”.

É verdade! É no seio da família que se inicia todo o processo formativo do ser humano. Sempre, na historia, a família foi considerada a primeira escola de fé e dos valores humanos e cristãos. É ali que aprendemos a dizer pela primeira vez: papai, mamãe. É também no colo dos nossos pais que aprendemos a fazer o sinal da cruz e a rezar as primeiras orações. É na convivência familiar que somos iniciados ao respeito, obediência, trabalho e partilha. É no seio da família que aprendemos as primeiras virtudes cristãs e os princípios éticos e morais da justiça e da fraternidade.

É por estes motivos que o Papa Bento XVI ensina que a família é o maior patrimônio da humanidade e o tesouro mais importante dos povos.

Ela tem sido e é a escola da fé, dos valores humanos e cívicos, lar em que a vida humana nasce e é acolhida generosa e responsavelmente. Por isso a família é insubstituível para a vida dos povos.

A família é o espaço sagrado de nascermos, vivermos e morrermos dignamente. Não há outro lugar mais nobre para o ser humano desenvolver-se integralmente. Mas para que a família seja de fato o santuário da vida, é preciso escolher e experimentar os valores fundamentais que a sustentam, tais como o amor, a fidelidade, o respeito, a espiritualidade, a fé e a oração.

Você sabe muito bem o valor da família em sua vida. Já pensou o que seria de você sem a sua família? Se você ama a sua vida, também deve amar a sua família. E, se ama sua família, o que faz por ela?

Sugiro que, para fortalecer e iluminar seu amor e espiritualidade familiar, leia e reflita o texto de Mateus 6, 19-21. Depois responda para si mesmo:

  • O que eu considero tesouro em minha vida.
  • O que mais me alegra na vivencia familiar.
  • Quais as preocupações que eu tenho em relação à família.
Feliz Dia dos Pais e que Deus abençoe as famílias. Amém.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010


Padre, o canal da misericórdia de Deus
Dia do Sacerdote, rezemos por ele

4 de agosto, dia em que a Igreja celebra São João Maria Vianney, celebramos também o Dia do Padre. O Padre - como está escrito em Hb 5: "Um homem tirado por Deus do meio do povo e colocado a serviço desse mesmo povo nas coisas de Deus!" - é em tudo e em primeiro lugar um homem de Deus, alguém que foi escolhido por Ele para ser o sinal visível da Sua presença no meio do mundo.

Na divulgação da misericórdia o padre tem um papel fundamental, inclusive porque ele é o primeiro ministro da misericórdia de Deus já que administra o sacramento da misericórdia, que é a confissão. No segundo dia da Novena da Misericórdia ditada por Jesus a Santa Faustina, Ele mesmo declarou: "Hoje, traze-me as almas dos sacerdotes […] e mergulha-as na minha insondável misericórdia. Elas me deram força para suportar a amarga paixão. Por elas, como por canais, corre sobre a Humanidade a minha insondável misericórdia!" (Diário 1212).

O sacerdote é aquele que é um canal pelo qual corre, sobre a humanidade, a misericórdia de Deus.

De fato, o padre é aquele que, melhor que ninguém, é utilizado por Jesus Misericordioso para distribuir ao povo de Deus o Sangue e Água que jorraram do Seu Coração, que são os sacramentos da Igreja. Cristo deseja que os sacerdotes anunciem Sua misericórdia: "Desejo que os sacerdoetes anunciem essa Minha grande Misericórdia para com as almas pecadoras".

Assim sendo, neste Dia do Padre, reze por nós sacerdotes para que possamos ser estes distribuidores da Misericórdia de Deus para o mundo e para que vivamos com fidelidade nosso chamado.

Padre Antônio Aguiar

Agosto é o mês das vocações


Falar em vocação nos traz de imediato à mente a compreensão de um chamado e de uma missão a cumprir. Os documentos da Igreja ensinam que toda pessoa é vocação. Sob a luz da fé cristã, não nascemos apenas do encontro do amor de um homem com uma mulher, mas, todos somos pensados e queridos por Deus desde sempre e para sempre. Toda pessoa tem uma origem divina e humana ao mesmo tempo.

Em nossa origem divina e humana, feitos à imagem de Deus, somos todos missionários na essência de nosso ser. Cada pessoa, onde quer que se encontre, tem uma missão a viver e a cumprir. Ninguém é maior, ninguém é menor. Na fé cristã, o valor de alguém, não se mede pelo cargo que ocupa, mas, pelo amor que se vive. Somos membros vivos uns dos outros. Todos são necessários.

Essa consciência do valor da vida nos leva ao dever de compromisso na solidariedade com todos, principalmente com os mais pequeninos e necessitados de nosso mundo. Santo Agostinho afirma: “A maior glória de Deus é a dignidade do homem”.

É, portanto, impensável viver a fé sem a consciência de um compromisso sério de comunhão com Deus e com os irmãos. “Quem diz amar a Deus a quem não vê e não ama o irmão a quem vê, se engana a si mesmo e é mentiroso” (1Jo.4,20-21).

Como cristãos, devemos permanentemente nos questionar sobre as exigências práticas de nossa vocação e vida cristã. Como valorizamos nossa vida e a vida de todos que nos cercam? Que tempo investimos no cultivo dos valores da vida em família, na comunidade e na Igreja? É bom saber. Valor não é um conceito e nem apenas um conhecimento, mas, um bem que investimos e levamos a sério em nossa vida.

Esta é a verdade. No amor somente se partilha aquilo que se é. “Ama teu próximo como a ti mesmo” Lc.10,27. Quem não se ama e não é honesto consigo não ama a ninguém. Como querer transformar os outros, o mundo, se por primeiro não nos transformamos a nós próprios? Sem dúvida, o mundo precisa de doutores e de teólogos, mas precisa acima de tudo de pessoas que vivam sua fé. Neste mês em que à Igreja nos convida a refletir sobre a vocação, somos convidados a pensar sobre que valor damos a nossa vida e a vida de todos. Sem dúvida, faz muito sentido refletir sobre como cada um vive em família, na comunidade, na Igreja e em sua missão específica no mundo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amizade; dom de Deus




Um amigo é uma escolha de Deus para nós. Uma amizade não se dá por escolhas humanas, não somos nós quem escolhemos, esse ou aquele para ser nosso amigo, mas sim Deus. O nosso papel é apenas aprovar e acolher tal escolha, e dessa forma abrir as portas do coração.
A amizade é como um sacramento.
E o que é um sacramento?
Um sacramento é um sinal visível do amor de Deus por nós.
Um amigo é também um sinal visível do amor de Deus, e do infinito amor de Deus por nós.
O amigo é aquele que nos conhece tal como somos, conhece o melhor de nós, mas também o pior, e aceita-nos e ama-nos como somos.
Numa amizade experimentamos o amor puro, o amor que não espera nada em troca, o amor que não espera ser reconhecido, o amor que apenas ama.
E o amor, só é amor porque é livre.
E é essa face do amor que experimentamos quando temos um amigo, é o amor livre é o que se vive numa amizade. O amor paciente, o que não busca seus próprios interesses, que tudo desculpa, que tudo suporta, e porquê?
Porque é livre para amar, e amar como ama a si mesmo.
Olhando para minha história, percebo a generosidade de Deus nas suas escolhas. Deus na sua infinita bondade me deu amigos, amigos que são como a chuva que caindo sobre a semente tem o poder de a fazer germinar, são como anjos, mensageiros, enviados de Deus, são em minha vida, a ajuda adequada, e sempre, no tempo oportuno.
O próprio Jesus no Evangelho, já nos diz:
“Já não vos chamo servos, mas de amigos!”
O amor que o amigo Jesus manifestou a nós, foi o amor mais sublime, o amor mais puro, o amor livre, que em tamanha liberdade amou até o fim, o amor capaz de dar a vida, e de trazer à vida.
É esse amor verdade que somos chamados a viver numa amizade.
Assim como na Santíssima Trindade, o amor que transborda, o amor que gera vida.
O amor que alimenta uma amizade, o amor que une os amigos precisa transbordar e gerar vida.
É essa experiência que nossas amizades precisam nos levar a fazer, amar ao ponto de poder dizer:
-Sou capaz de dar a vida por você!
Amar ao ponto de, a partir da nossas amizades, gerarmos vida. E isso só é possível, viver a verdadeira amizade só é possível, quando acolhemos a escolha de Deus, pois a amizade brota da íntima experiência com o maior e melhor amigo; Jesus.
Quando somos capazes de perceber tais escolhas, somos capazes de levar e sermos levados a Deus por um amigo, somos capazes de amar com amor verdadeiro, somos capazes de gerar vida.
E a Palavra de Deus nos assegura: “O amigo é uma proteção poderosa!”
Deixo para você o convite de viver a verdadeira amizade, aquela que é capaz de gerar vida!

20 de Julho - Dia do Amigo

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Show de Flavinha

Enchei-vos 2010



* Enchei-vos 2010
Tema: Proclama a Palavra, anuncia a boa notícia (II Tm 4,1-5)
Data: 25/07/2010 (Domingo)
Local: Chevrolet Hall
Horário: 14h às 21h
Presença: Frei Josué
Assis Rocha (Comunidade Obra de Maria)
Hamilton Apolônio (Comunidade Boa Nova)
Dom Alberto Taveira
Dom Fernando Saburido
DDD
Ministério de Música Arquidiocesano
Dj Ângelus
Flávinha
Realização: RCC/Olinda e Recife
Camisas: R$ 15,00
Maiores informações: RCC (81)3423.3459

Comunicado

Por inúmeros motivos,ficamos sem atualizar o Blog por algumas semanas,mas estamos de volta! Retomaremos nossas atividades com o Blog sempre com a mesma intenção: PROCLAMAR AS MARAVILHAS DO SENHOR! Desde já pedimos desculpas pelo período de ausência.
Que a alegria do Senhor Seja Nossa força.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Setor O (RCC/Vitória) tem novo Pastor

O Setor O (RCC/Vitória de Santo Antão) tem novos pastores.
O Conselheiro Interino é Marquinhos e o Suplente é Ivandir Paixão.O discernimento aconteceu no último dia 06 de Junho. Oremos para que estes dois irmãos sejam belos instrumentos na mão de Deus e reinflame ainda mais Vitória de Santo Antão.. ó Glóooria!!

Fotos do discernimentos:


Marquinhos, Graça Amorim e Ivandir





sábado, 5 de junho de 2010

Os sacerdotes que abusaram de mim


Segue a livre tradução de um texto bastante forte sobre as tremendas experiências que uma pessoa teve com alguns sacerdotes. Ouso dizer que esses formam parte da maioria. Cuidado com eles…

“Quanto era muito criança, sem ter consciência, sem liberdade, sem poder defender-me, um deles me fez filho de Deus, herdeiro da Vida Eterna, Templo do Espírito Santo e membro da Igreja, nunca poderei perdoar-lhe por ter-me feito tanto bem.

Outro insistiu em meus tenros anos em inculcar-me, violentando a minha vontade, o respeito pelo nome de Deus, a necessidade absoluta da oração diária, a obediência e a reverência aos meus pais, o amor pela minha pátria, e me ensinou a utopia de não mentir, não roubar, não falar mal dos outros, perdoar e todas essas coisas que nos fazem tão hipócritas e ridículos…

Outro apareceu mencionando que o Espírito Santo devia vir completar a obra começada no Batismo, que me fariam falta seus dons e seus frutos, que já era hora de que viesse em minha ajuda Aquele que me faria defender a Fé, como um soldado. Que ousadia falar em termos tão bélicos! Fez nessa época que eu cuidasse minha alma frente ao mundo, que fosse nobre, leal e honesto…

Outro abusou dando-me livros para ler, não lhe bastassem seus conselhos, que faziam colocar o olhar na eternidade e viver como estranho aqui na terra. Quem tirará agora da minha cabeça os quatro Evangelhos? As glórias de Maria? A imitação de Cristo? As Confissões? As Moradas? Etc. Quem será capaz de curar-me de todos esses tesouros que me marcaram para sempre?

Outro abusou da minha ignorância ensinando-me coisas que não sabia. Outro não falava, mas sua vida virtuosa me inclinava cada vez mais a imitá-lo. Houve alguns que se aproveitaram de mim em momentos inesperados e me corrigiram, me alentaram, e até rezaram por mim.

Outros, quando eu já estava em um círculo do qual não podia sair, insistiram com minha natureza caída e me incitaram a receber a Jesus Cristo em Corpo e Sangue, para resistir aos embates do inimigo, para fortalecer minha fraqueza e santificar-me cada dia mais. Embora, para aquele que leia esta denúncia, pareça que isso já é demasiado e que não seja possível, digo-lhe que os abusos seguiram aumentando, e tudo passou a coisas maiores. Cada vez que conhecia um sacerdote, se aproveitava de mim com renovados métodos, relíquias, santinhos, água benta, terços, bênçãos e orações de todo tipo, armavam um cerco com tremendos benefícios que chegaram ao limite do suportável.

Quero deixar clara esta injustiça cheia de perversidade, e que atendam a minha reclamação nesta denúncia, por que sei que alguns deles estarão esperando-me para seguir com essa iniqüidade, sentado num confessionário ou ao lado de minha cama quando estiver moribundo, e, ainda que desapareça, seguirão com sufrágios pela minha alma e súplicas de misericórdia.

Quero que se somem a minha voz todos aqueles que foram vítimas desses incidentes, e se sentiram ultrajados por estas pessoas, pois sei que a outros os uniram em matrimônio, a outros lhes descobriram a vocação, a outros até chegaram a ajudar-lhes materialmente ou guardaram com chave em seu coração, para sempre, segredos tremendos de suas misérias humanas.

Cuidemos seriamente para não termos trato com eles. Não demos a eles nossos dados. Não os olhemos nos olhos, não os consultemos absolutamente para nada. Não sigamos nenhum de seus passos, pois corremos o risco de um dia cair em suas armadilhas e salvar-nos eternamente”.

Extraído do blog do Tiba

Testemunho - A vida de Thalles, graças à opção de sua mãe

Testemunho forte, na luta contra o aborto. Este nos faz relembrar que devemos a todo instante e mesmo em face a todos os problemas, nos decidir em dizer SIM à vida. Leia com bastante atenção e carinho.
_______________
Em 2001, aos 19 anos de idade, eu cursava a faculdade de Direito e, em virtude de um namoro, fiquei grávida. Como muitas meninas, tive medo da reação de minha família, porém, meus pais foram maravilhosos: não apoiaram minhas falhas, no entanto, me acolheram com muito amor.

Sentia-me frustrada, por ver que minha vida havia tomado um rumo diferente do que eu sonhara, mas procurava mergulhar no mistério de ser mãe e abria-me para aquele momento especial que estava acontecendo.

O relacionamento com o pai da criança encerrou-se. Contudo, no terceiro mês de gestação, fomos juntos ao exame de ecografia para conhecer o sexo do neném. Era um menino, e fiquei radiante de alegria!

A ecografista pediu que fôssemos comer alguma coisa e, depois, voltássemos. Nesse intervalo, escolhemos o nome do bebê, Thalles. Quando retomamos, ela nos contou: o neném era anencéfalo e não sobreviveria após o parto.

Não sabíamos nada sobre anencefalia. Por isso, durante a tarde, procuramos a emergência de um conhecido hospital particular. Ao iniciarmos a consulta, o obstetra disse-me: - Se você fosse minha paciente, eu te levaria agora para a curetagem. Perguntei o que seria isso e explicaram-me que significava fazer o abortamento. Como recusei, o médico revidou: Menina, para que você quer uma coisa que não presta?!

Afirmei que não estava interessada em abortar e somente queria a confirmação do laudo. Após uma nova ecografia, tivemos a certeza do diagnóstico. Eu não tinha nenhuma fundamentação teórica para não abortar. Simplesmente não queria que tirassem o meu filho de mim. Não era justo, sempre fui muito amada por meus pais e sempre tive temor a Deus. Não poderia fazer isso com o neném.

Já no sétimo mês, procurei uma equipe de especialistas em gravidez de risco (para a mãe e/ou para a criança) da rede pública de Brasília, pois queria informações sobre os cuidados que deveria ter, caso meu filho viesse a sobreviver após o parto. Infelizmente, essa equipe também é responsável por fazer os abortamentos liberados por um Promotor de Justiça do Distrito Federal. Todavia, imaginei que, por serem especialistas, iriam me ajudar.

Durante o atendimento, fiquei admirada, pois o chefe da equipe, composta por oito profissionais, dizia que eu já deveria ter interrompido a gravidez, que o parto por cesariana seria mais arriscado que o aborto, que eu não deveria mostrar o meu filho a ninguém e, até mesmo, que eu poderia ficar cheia de varizes e estrias. Tudo para que eu decidisse abortar. Como não aceitei seus argumentos, o médico orientou-me a dar continuidade ao pré-natal junto à médica particular.

Graças a Deus, eu e meu filho superamos todos os preconceitos e dificuldades. Amei-o com toda intensidade que conseguia. Cantei, rezei, brinquei, ou seja, fiz tudo o que uma mãe faz com o seu filho no ventre. Sentia-me bem e não tive alterações fisiológicas, senão aquelas comuns a toda gravidez.

Thalles se mexia bastante enquanto eu descansava e ficava quietinho em minhas horas de estudo. Vibrava também quando íamos à Igreja. Minha mãe e as pessoas mais próximas observavam como se movimentava durante as orações e na Santa Missa.

Ele nasceu às 13h15min do dia 9 de julho de 2002. Antes de cortar o cordão umbilical, foi batizado por uma das médicas. Recebeu sua certidão de nascimento, como qualquer cidadão brasileiro, e faleceu às 11h25min do dia seguinte.

Tive a oportunidade de segurá-Io no colo e de me despedir dele. Hoje trago uma linda e real lembrança, de uma gravidez, que teve algumas dificuldades intrínsecas à situação, mas que me trouxe muitos benefícios enquanto pessoa humana e me deu uma grande alegria: a de ser mãe.

Sou mãe do Thalles, vivo ou morto, bonito ou feio, presente ou ausente. Sou mãe dele, porque ele efetivamente existiu e foi gerado em mim, o tempo que ele permaneceu com a minha família após o parto foi um grande lucro.

Anencefalia é uma "má-formação rara do tubo neural acontecida entre o 16° e o 26° dia de gestação, na qual se verifica 'ausência completa ou parcial da calota craniana e dos tecidos que a ela se sobrepõem e grau variado de má-formação e destruição dos esboços do cérebro exposto" (Comitato nazionale per Ia bioetica. Il neonato anencefalico e Ia donazione di organi. 21 giugno 1996. p. 9). Não se trata da ausência do encéfalo, pois os bebês anencéfalos, embora não tenham o cérebro, preservam o tronco cerebral, responsável pelo batimento cardíaco, pela deglutição, tosse e piscar dos olhos. Portanto, o bebê anencéfalo é um ser humano vivo e não um natimorto (CRUZ, Luiz Carlos Lodi da. Disponível em www.providaanapolis.org.br).

A incidência de anencefalia é reduzida com a ingestão de um componente muito acessível chamado ácido fólico, presente em alimentos enriquecidos e que pode, também, ser encontrado em pílulas disponíveis em alguns postos de saúde e nas farmácias.

Portanto, não existe razão para a liberação do aborto de bebês anencéfalos. Atualmente, porém, cada vez mais, as pessoas respondem às adversidades sociais com crimes e condutas desonestas. Hoje, uma pessoa pode fechar outra no trânsito e receber um tiro por isso. A discussão sobre a legalização do aborto se enquadra nesse raciocínio: considera-se normal algo que não é, ou seja, matar um ser humano.

Aprendemos a nos dobrar diante das situações e a optar por vias aparentemente mais rápidas e fáceis. Essa é a proposta de quem defende o aborto. Com o aborto, o Estado apenas se livra das mães de bebês anencéfalos, pois é mais simples convencê-Ias de que seu filho não tem vida nem valor e dispensá-Ias após o abortivo do que oferecer acompanhamento durante vários meses. Dessa forma, impedimos a construção da sociedade solidária, como preconizada pelo objetivo republicano.

Argumenta-se que para a mulher é sofrimento demasiado saber que seu filho vai morrer. Realmente, não é fácil. Contudo, as doenças e dificuldades não são um atestado para matar. Ante a notícia da má-formação de seu filho, a mulher poderá sentir-se desnorteada e, estimulada por médicos, poderá optar pelo aborto. Todavia, passado algum tempo, ficará a lembrança da morte do filho ocasionada não por uma força natural, mas por ela mesma. Isso sim é desumano e violento.

Talvez não exista outro ato que empobreça tanto as relações humanas, do que o assassinato de uma criança por sua própria mãe. Sob o aspecto jurídico, o aborto viola os fundamentos constitucionais ao desrespeitar o direito à vida, estabelecido como cláusula pétrea no artigo 5° da Constituição Federal.

Portanto, a luta pela vida e contra o aborto é dever de todo cidadão, mas, para nós cristãos, é, principalmente, reflexo do seguimento a Jesus Cristo, que veio para que todos tivéssemos vida.

Nossa Senhora de Guadalupe, protetora dos nascituros, rogai por nós!

Janaina da Silva César,
Advogada

*Fonte: Revista Renovação, edição nº 44, p.14 (mai/jun de 2007).
DIGA SIM À VIDA, DIGA NÃO AO ABORTO!!!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Corpus Christi – o Amor que se oferece na Eucaristia


É característico na Festa de Corpus Christi a gente se recordar, isto é, trazer de volta ao coração as cenas da Instituição Eucarística. É fascinante saber que ali no dom do Pão Eucarístico está nos reservado o tesouro e os mistério da Salvação, nos trazendo a lembrança de que o pão significa tudo aquilo de que temos fome. Temos fome de amor, de cuidado, de afeto, em uma palavra: de plenitude.

Essa relação do pão com a fome nos ajuda a compreender o porquê de Jesus ser o cumprimento da promessa quando Ele se distingue do maná que os israelitas comeram no deserto. ’’Em verdade, vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro Pão, porque o Pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo. Eu sou o Pão da Vida. Aquele que vem a mim não terá fome, pois o pão que Eu Vos dou é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6, 32-33; 35; 51).

Em pleno deserto, o Cristo afirma que pode nos alimentar. No deserto do vazio interior, no deserto dos sentimentos, nos desertos mais secretos e escondidos da condição humana… São nestes desertos que Jesus se faz alimento a nos nutrir e nos permitir a ir em frente. Faz-se alimento, porque refeição é devolução, é restituição daquilo que perdemos. Alimentamo-nos diariamente para devolver ao corpo aquilo que lhe foi subtraído e perdido. Cada refeição é lugar e oportunidade de se restituir. A refeição é tão redentora que alguns encontros de Jesus se deu no seu desejo de sentar-se à mesa com aqueles que precisavam ter a Vida Plena devolvida. O prato principal não era material, mas sim a Vida!

Neste sentido de saborear a refeição como devolução, encontramos Jesus que salva Zaqueu e toda sua família (Lc 19, 1-10); em Betânia Ele entra na história de Simão, o Leproso (Mc 14, 3), e finalmente com os discípulos na Última Ceia, Ele se senta à mesa para fazer refeição com seus amigos. Interessante é que nas duas primeiras refeições, o Mestre lhes ensina que quando nos sentamos à mesa, não nos alimentamos tão somente do que está posto sobre ela, mas, sobretudo de quem se serve dela. Alimentamo-nos do olhar, do amor, dos gestos, do afeto, e de tudo o que o outro significa. O outro nos nutre, nos devolve, nos restitui… Por isso é edificante nos sentarmos à mesa e fazermos juntos a refeição cotidiana. ’’Comer e beber juntos significa estarmos comprometidos. O banquete não é lugar para saciar somente a fome do corpo, mas também a fome da alma. Ao estar com os que amo para me alimentar, de alguma forma eu os trago para dentro de mim. ’’

Com os discípulos o significado da refeição fica mais claro e ganha um sentido mais redentor, pois ali a Salvação acontece. O mestre se senta à mesa e torna-se a refeição na qual todos os convidados se alimentariam. Em Jesus, os desertos da história daqueles discípulos dão lugar à vida nova. No Cristo, o Verdadeiro Amor se traduz, e faz o Pão se transformar em Seu Corpo e o Vinho em Seu Sangue. E como se não bastasse, Ele revela que o seu Amor é mais revelador do que muitas palavras quando Ele estende o Sacrifício Eucarístico até o Sacrifício do Calvário. Jesus identifica o pão que reparte, com a carne que Ele dá para a vida do mundo. Ele vem a ser o Pão que nos alimenta precisamente quando está na cruz.

De fato é o Amor que faz do Cristo pão para nós. Assim, o Pão na Eucaristia passa a ser o Sacramento do Amor que na Cruz Ele dirigiu até o fim. Portanto, ao comer esse Amor que se tornou Corpo no Pão Eucarístico, percebemos que o próprio Jesus é o Pão que sacia nossa fome, nos trazendo a certeza de que só conseguimos suportar a travessia dos desertos se segurarmos as mãos desse Amor que se oferece na Eucaristia de cada missa celebrada. Felizes são os convidados para este Banquete!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pai de oito filhos torna-se padre; idosa é mãe de três sacerdotes


Vams conhecer a história de duas pessoas, com caminhos distintos e que vivem o chamado de Deus. Um padre, que é pai de oito filhos e a mãe de três padres que um dia, quis ser religiosa.

Assista à reportagem
http://www.webtvcn.net/video/276624_SerieAno Sacerdotal



Luiz e Terezinha moram distantes cerca de 1.750 quilômetros um do outro e nunca se conheceram. Em comum, a grande intimidade com a Igreja.

Luiz conheceu a esposa, dona Joana, ainda nos anos 60. A primeira namorada. A esposa é mãe de 8 filhos, dois já falecidos. Mas Luiz também quis ser diácono, chegou a casar dois de seus filhos.

Em 1997 sua esposa faleceu. Luiz buscou um segundo casamento, não muito convencional: ser padre.

O caso é considerado raro dentro da Igreja, mas possível. O bispo da diocese de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, onde mora Padre Luís, foi quem fez a ordenação. É claro que com a ordenação vieram as brincadeiras com os filhos. Padre Luiz celebrou o casamento do terceiro filho. Emoção redobrada de Wagner e Katiane.

Para quem é filho, ir até o pai é fácil. O problema, no caso deles, é chegar até o padre. Ser padre e ser pai tem peculiaridades que com o tempo todos aprenderam a distinguir.

Na cidade de Barbacena, interior de Minas gerais. Dona Terezinha, de 84 anos e os filhos seguem rumo a Igreja de São José Operário, réplica da Basílica de São Pedro, em Roma. Ir para a Missa não é novidade para eles, a vida inteira foi assim.

Mas os caminhos de Deus podem sempre surpreender nossa maneira racional de compreensão. Dona Terezinha tem três filhos padres. O mais velho é o cônego Eustáquio. Há 31 anos reza todos os dias a liturgia das horas. O Sacerdócio em nossos tempos é definido por ele como desafio.

O segundo é padre Geraldo que atua na coordenação da pastoral de Fé e Política. E, o outro, padre Paulinho foi o terceiro a entrar para o seminário. Mas engana-se quem pensa que foi por causa dos dois irmãos.

A viúva Dona Terezinha ganhou três filhos como padres. O maior presente, é a alegria da entrega deles.

Já Padre Luiz é pai de 8 filhos. A mesma satisfação.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

REUNIÃO GERAL DE FORMAÇÃO - 08/05/2010

Reunião Geral de Formação – 08/05/2010

Formadora: Walquíria (Coordenadora do Setor D)
Tema: Coordenador de Grupo de Oração

Passos para reconstruirmos nossos Grupos de Oração


1. Unidade
“Todo o povo se reuniu como um só homem em Jerusalém” (Esdras 3,1)

Nós precisamos nos tornar um. Quando o nosso Grupo de Oração não vai bem sempre procurar alguém ou algo para colocar a culpa... culpa da intercessão pois não está orando, ou do núcleo que não vai bem...
Precisamos dar passos concretos.
Devemos amar os nossos pastores, pois Deus o confiou para estar a frente da Arquidiocese, do Setor, do Ministério, do Grupo de Oração com intuito de guiá-los com amor e dedicação e de colaborarem com este grande projeto de reconstrução.

2. Reconstruir sobre a base antiga

“Reconstruíram o altar sobre as antigas bases..”
(Esdras 3,3)


Devemos reconstruir sobre o que já está pronto.
Devemos dar passos concretos para a reconstrução dos nossos grupos. Devemos refletir se já tomamos passos concretos. Deus deseja que tomemos passos concretos.
Para que você coordenador dê esses passos concretos fiquem atentos a esses pontos:

1. O coordenador precisa ter consciência do seu papel
O Coordenador do Grupo de Oração não é apenas aquele servo que tem acesso a chave da capela e o primeiro servo a chegar no Grupo de Oração. O Coordenador de Grupo deve evangelizar, administrar, pastorear, liderar seu grupo. O Coordenador de Grupo deve amar seu grupo até doer.
Meditemos o Salmo 68,10 “É que o zelo de vossa casa me consumiu, e os insultos dos que vos ultrajam caíram sobre mim”, este belo Salmo nos mostra claramente como nós líderes iremos muitas vezes ser incompreendidos, mais devemos prosseguir decididamente.
Devemos usar as armas que o Senhor nos deu, devemos nos consumir pelo seu Reino.
Muitas vezes nós temos medo.
Deus poderia ter escolhido outra pessoa que possua mais talentos, dons, títulos, conhecimento, mais Deus nos escolheu. Entretanto Deus nos escolheu e só nos resta abraçar este chamado e nos consumir.
Devemos amar os irmãos, mais não devemos deixar de corrigi-los.
Deixemos de ser covardes, deixemos que a casa do Senhor nos consuma.


2) O Grupo de Oração tem a cara do Coordenador
Devemos ser líderes orantes.
No dia do nosso grupo devemos estar em prontidão, em jejum. O dia do nosso grupo de oração é o dia em que devemos acordar cedo e se por acaso não podermos realizar a prática do jejum que possamos exercitar a prática do silêncio, enfim ofertar ao Senhor o nosso dia.
Devemos reunir o núcleo e discernir um dia para realizarmos a prática do jejum.
Devemos buscar a Eucaristia e a Adoração diariamente.
Nós entramos muitas vezes num processo de ativismo e devemos estar em comunhão com Deus e vivermos em unidade.
Nós muitas vezes criticamos a liderança questionando porque tantas reuniões e também por eles solicitarem alguma contribuição para a realização de qualquer evento e muitas vezes somos egoístas pois nos esquecemos que muitos irmãos já se doaram para que hoje nós estivéssemos aqui...
Reflitamos João 15,5 “Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. Devemos dar frutos, pois devemos permanecer ligado à Cristo.
Quando comungamos Jesus Eucarístico, todo nosso ser se torna Eucarístico.

3) Conhecer o Carisma do seu Grupo
Quando conhecemos o carisma do nosso grupo, saberemos as necessidades e trabalharemos com eficácia.
A medida que eu conheço o carisma vou ter conhecimento do plano de Deus para o nosso Grupo.
O que Deus nos quer revelar?
Nós iremos prestar conta de cada ovelha do nosso grupo.
Devemos avaliar a reunião do nosso grupo, do nosso núcleo, pois muitas vezes torna-se apenas uma oportunidade para simplesmente lamentarmos.
Abandonemos-nos, nos esvaziemos, nos reunamos para fazermos a vontade do nosso Deus.
Não existe coordenador, ministério sem renúncia.
Devemos nos preocupar em formar novos líderes melhores que nós.
Meditemos Jeremias 48,10: “Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor! Maldito o que recusa o sangue à sua espada”. Maldito significa “fora da graça” e nós como líderes estando fora da graça o nosso grupo conseqüentemente estarão fora da graça... voltemos a praticar obras de penitência.


4) Planejamento
Precisamos planejar nossos grupos de oração. Traçar metas, objetivos. Devemos promover ações de acordo com a realidade do nosso grupo.
Traçar planos de ação para colocarmos o plano de Deus em ação. Isso irá gerar credibilidade e em seguida os servos do grupo seguirão o coordenador.
Não devemos carregar defuntos ou abortos espirituais (pessoas que não nasceram de novo), não é que devamos excluí-las, devemos sim acompanhá-las e nos preocuparmos em formá-las, acompanhá-las espiritualmente.


5) Caminhar em obediência
É agradável a Deus caminharmos em obediência.
A RCC está nossas mãos à medida que nos mergulhamos, nos lançamos.
Quando Deus nos colocar o nome de um(a) irmão(a) para trabalhar conosco, fazer parte do núcleo, ou ser responsável por um ministério devemos colocar o nome deste irmão para a intercessão rezar e confirmar juntamente conosco a vontade do Senhor.
Nós como líderes devemos pastorear, tratar, promover retiros para o nosso grupo, retirá-los em oração, motivar as pessoas, reconstruir as muralhas.
As ovelhas têm uma visão pequena. Os pastores já tem uma visão melhor o que fará com que a ovelhinha não se perca, não se fira... Os pastores devem possuir uma visão ampliada. É isso que Ele deseja realizar conosco neste sábado (08/05/2010) ampliar a nossa visão como coordenadores.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Festa de Nossa Senhora de Fátima



Maria e o Mês de Maio




Uma longa tradição dedica o mês de maio, de maneira especial, à devoção mariana. Na Bíblia, certos dias, semanas são consagrados ao culto, de modo particular. Em cada dia Deus deve ser honrado, a Fé praticada, a Devoção vivida. A natureza humana, entretanto, sente-se ajudada, quando certas datas são escolhidas e recebem destinações apropriadas.

Há festas obrigatórias e há festas facultativas. O mês de maio se coloca entre estas, mas o seu conteúdo e suas possibilidades atingem tal grau que é difícil ao pastor zeloso encontrar razoável explicação para omitir-se nessa salutar prática religiosa.

Durante o Concílio Ecumênico Vaticano II, o Papa Paulo VI afirmou solenemente que Maria é a Mãe da Igreja, explicando a seguir, no seu “Credo do Povo de Deus”: “Nós acreditamos que a Santíssima Mãe de Deus, Mãe da Igreja, continua no céu a sua função maternal em relação aos membros de Cristo, cooperando no nascimento e desenvolvimento da vida divina nas almas dos remidos”.

O Santo Padre João Paulo II, em seu extraordinário magistério acerca da Virgem Maria, comenta e declara: “Maria está presente na Igreja como Mãe de Cristo e, ao mesmo tempo, como a Mãe que o próprio Cristo, no mistério da Redenção, deu ao homem na pessoa do Apóstolo São João. Por isso, Maria abraça, com a sua nova maternidade no Espírito, todos e cada um na Igreja; e abraça também todos e cada um mediante a Igreja. Neste sentido, Maria, Mãe da Igreja, é também modelo da Igreja” (“Redemptoris Mater”, nº 47).

Não se trata de uma mera devoção sentimental, nem tampouco de simples questão de gosto pessoal. A piedade mariana deve fundamentar-se em sólidos questionamentos bíblicos, para podermos acolher o dom da Redenção operada por seu Filho e encarar a realidade deste mundo em função da “parusia”, triunfo definitivo do Senhor e plenitude do Reino.

A Pastoral procura conservar os valores locais. O Concílio Ecumênico Vaticano II nos diz em “Lumen Gentium”, nº 13: "O Povo de Deus, em virtude da catolicidade de cada uma das partes, traz seus próprios dons às demais e a toda a Igreja”. Nosso povo se encontra profundamente marcado pelas comemorações marianas no mês de maio. Mesmo quando a fé é fraca ou falha, dá excelente possibilidade para um reencontro com o próprio Cristo e o mistério da salvação, que nós celebramos e exaltamos, enquanto veneramos Maria como o primeiro e o mais pleno fruto da obra redentora.

Quando insisto na celebração do mês de maio, não me refiro necessariamente à continuidade de determinadas práticas externas, mas ponho a tônica no espírito da devoção mariana, que deve ser incentivado nessa oportunidade. A clarividência do zelo de cada sacerdote indicará o que fazer e como fazer.

Onde for conveniente conservar a antiga apresentação do mês de maio, ninguém se esqueça de examinar o que deve ser empregado para uma constante e mais pura renovação do conteúdo autêntico, embora em formas tradicionais, para que esta legítima tradição brasileira não venha a desaparecer junto às gerações que surgem.

Três características estarão sempre presentes. A primeira é a maior divulgação da palavra de Deus, transformando-se o mês de maio em um período de evangelização mais intensa, evidentemente marcada pelo aumento da verdadeira devoção mariana. A segunda é a maior aproximação sacramental, notadamente a sagrada comunhão. A terceira é o crescimento da caridade em todo o Povo de Deus, como fruto da Fé e consequência da Eucaristia. Maria é a serva de Deus (“Magnificat”) para a salvação dos homens. Todo cristão é chamado para este serviço de amor e entrega, sem os quais uma comunidade não é cristã.

Longe de afastar do Cristo, a esclarecida devoção a Nossa Senhora a ele conduz. Porque ela foi o instrumento para introduzi-lo no mundo, dela nos devemos valer para sermos levados, através do Redentor, ao seio do Pai. O Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática “Lumen Gentium” dedica o capítulo 8º à Devoção Mariana e nos oferece rico material a ser bem aproveitado durante o mês de maio.

Em meios às dificuldades, emerge a figura de Maria, protótipo da Fé, modelo da união com Cristo Redentor, exórdio da humanidade salva e Mãe da Igreja.

Aos que sofrem, aos desesperados, aos que sentem a revolta ou o aguilhão da miséria, aos que necessitam da ajuda de Deus e dos homens, fazemos o nosso convite: renovem a fé profunda em Cristo, da qual Maria é nosso modelo; aproximem-se de Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Incorporem-se aos louvores marianos de sua paróquia ou celebrem em sua própria casa. Façam crescer, dentro de si, o amor e a confiança na Mãe de Deus e nossa Mãe. Com Maria encontraremos o Cristo, o Redentor, e nele se renovará a vida cristã.

Realizemos, pois, em nossa vida o que pede o Vaticano II: “Dirijam todos os fiéis instantes súplicas à Mãe de Deus e mãe dos homens, para que Ela, que assistiu com suas orações aos começos da Igreja, também agora, exaltada sobre todos os anjos e bem-aventurados, interceda, junto de seu Filho, na comunhão de todos os santos, até que todos os povos, tanto os que ostentam o nome cristão, como os que ainda ignoram o Salvador, se reunam felizmente, em paz e harmonia, no único Povo de Deus, para glória da santíssima e indivisa Trindade” (“Lumen Gentium”, nº 69).

Dom Eugenio de Araujo Sales
Cardeal Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro

Banda Canal da Graça - Clipe: Anjo Guardião

sábado, 1 de maio de 2010

São José Operário


Dia 1 de maio a Igreja celebra a festa de São José Patrono dos trabalhadores. O Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1870, declarou o glorioso São José, Padroeiro da Igreja Católica. Este mesmo Papa, em 08/12/1854, já tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

Eram, como sempre, tempos difíceis para a Igreja. O Papa convocara o Concílio Vaticano I para enfrentar o brado da Revolução Francesa (1789) contra a fé, no endeusamento da razão e do nacionalismo. O século XIX começou marcado pelo materialismo racionalista e pelo ateísmo, fora da Igreja; dentro dela as tendências conciliaristas e de separatismo, que enfraqueciam a autoridade do Papa e a unidade da Igreja. Mais uma vez a Barca de Pedro era ameaçada pelas ondas do século. Então a Igreja recomendou-se ao “Pai” terreno do Senhor. Aquele que cuidara tão bem da Cabeça da Igreja, ainda Menino, cuidaria também de todo o seu Corpo Místico.

Trinta anos depois, o Papa Leão XIII, no dia 15/8/1899, assinava a Encíclica “Quanquam Pluries” sobre São José, nos tempos difíceis da virada do século. Ouçamos o Papa:
“Nos tempos calamitosos, especialmente quando o poder das trevas parece tudo usar em prejuízo da cristandade, a Igreja costuma sempre invocar súplice a Deus, autor e vingador seu, com maior fervor e perseverança, interpondo também a mediação do Santo, em cujo patrocínio mais confia para encontrar socorro, entre os quais se acha em primeiro lugar a Augusta Virgem Mãe de Deus”.
“Ora, bem sabeis Veneráveis Irmãos que os tempos presentes não são menos desastrosos do que tantos outros, e tristíssimos, atravessados pela cristandade. De fato, vemos perecer em muitos o princípio de todas as virtudes cristãs, de fé, extinguir-se a caridade, depravar-se nas idéias e costumes a nova geração, perfeitamente hostilizar-se por toda a parte a Igreja de Jesus Cristo, atacar-se atrozmente o Pontificado, e com audácia cada vez mais imprudente arrancarem - se os próprios fundamentos da religião”.
“Nós propomos… para tornar Deus mais favorável às nossas preces e para que Ele, recebendo as súplicas de mais intercessores, dê mais pronto e amplo socorro à sua Igreja, julgamos sumamente conveniente que o povo cristão se habitue a invocar com singular devoção e confiança, juntamente com a Virgem Mãe de Deus, o seu castíssimo esposo São José: temos motivos particulares para crer que seja isto aceito e agradável à própria Virgem. E, a respeito desse assunto, do qual pela primeira vez tratamos em público, bem conhecemos que a piedade do povo cristão não só é favorável, mas tem progredido também por iniciativa própria; pois vemos já gradativamente promovido e estendido o culto de São José por zelo dos Romanos Pontífices, nas épocas anteriores, universalmente aumentado e com indubitável incremento nestes últimos tempos, em especial depois que Pio IX, nosso antecessor de feliz memória, declarou às súplicas de muitos bispos, Padroeiro da Igreja Católica o Santíssimo Patriarca. Não obstante, por ser muito necessário que seu culto lance raízes nas instituições católicas e nos costumes, queremos que o povo cristão receba, antes de tudo, de nossa voz e autoridade novo estímulo”.

Vemos assim que, nas horas mais difíceis de sua caminhada a Igreja sempre recorre à Sua Mãe Santíssima, que nunca a desamparou; e, em seguida ao seu esposo castíssimo São José.

Vemos assim como a Igreja tem em alta conta a proteção intercessora de São José. Hoje a Igreja vive os mesmos tempos difíceis que levaram Pio IX, Leão XIII e Bento XV a invocarem São José com tanta confiança e necessidade. Mais do que antes a fé está ameaçada pelo racionalismo, relativismo moral e religioso, permissividade sexual, proliferação das seitas, falsas religiões - especialmente as de origem oriental e a Nova Era . Novamente é preciso invocar o Patrono da Igreja Universal.

Em uma aparição a Santa Margarida de Cortona, disse Jesus: “Filha, se desejas fazer-me algo agradável, rogo-te não deixeis passar um dia sem render algum tributo de louvor e de bênção ao meu Pai adotivo São José, porque me é caríssimo”.
Santo Afonso de Ligório garantia que todo dom ou privilégio que Deus concedeu a outro Santo também o concedeu a São José.
São Francisco de Sales diz que “São José ultrapassou, na pureza, os Anjos da mais alta hierarquia”.
São Jerônimo diz que: “José mereceu o nome de “Justo”, porque possuia de modo perfeito todas as virtudes”.
De fato, podemos concluir que, se José foi escolhido para Esposo de Maria, a mais santa de todas as mulheres, é porque ele era o mais santo de todos os homens. Se houvesse alguém mais santo que José, certamente seria este escolhido por Jesus para Esposo de Sua Mãe Maria.

São Bernardo diz de São José: “De sua vocação, considerai a multiplicidade, a excelência, a sublimidade dos dons sobrenaturais com que foi enriquecido por Deus”. Os Santos Padres e Doutores da Igreja concordam em dizer que São José foi escolhido para esposo de Maria pelo próprio Deus.

O Papa Pio IX, antes mesmo de proclamar S. José Patrono da Igreja, já dizia : “É racional colocar o Corpo Místico do Salvador, a Igreja, sob a poderosa proteção dAquele que velou sobre Jesus e Maria. Os sustentáculos da Igreja nascente, José e Maria, retomem nos corações o lugar que jamais deveriam ter perdidos, e o mundo será salvo outra vez”.
Se na terra São José foi o protetor do próprio Menino-Deus, deve ser agora o Patrono (protetor, defensor, guarda) do seu Corpo Místico, a Igreja.

É eloqüente o testemunho de Santa Teresa de Ávila, doutora da Igreja, devotíssima de São José. No “Livro da Vida”, sua autobiografia, ela escreveu :
“Tomei por advogado e senhor ao glorioso São José e muito me encomendei a ele. Claramente vi que dessa necessidade, como de outras maiores referentes à honra e à perda da alma, esse pai e senhor meu salvou-me com maior lucro do que eu lhe sabia pedir. Não me recordo de lhe haver, até agora, suplicado graça que tenha deixado de obter. Coisa admirável são os grandes favores que Deus me tem feito por intermédio desse bem-aventurado santo, e os perigos de que me tem livrado, tanto do corpo como da alma. A outros santos parece o Senhor ter dado graça para socorrer numa determinada necessidade. Ao glorioso São José tenho experiência de que socorre em todas. O Senhor quer dar a entender com isso como lhe foi submisso na terra, onde São José, como pai adotivo, o podia mandar, assim no céu atende a todos os seus pedidos. Por experiência, o mesmo viram outras pessoas a quem eu aconselhava encomendar-se a ele. A todos quisera persuadir que fossem devotos desse glorioso santo, pela experiência que tenho de quantos bens alcança de Deus…De alguns anos para cá, no dia de sua festa, sempre lhe peço algum favor especial. Nunca deixei de ser atendida”.


ORAÇÃO A SÃO JOSÉ

“A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio de Vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos o vosso patrocínio.
Por esse laço sagrado de caridade, que os uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus, pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus conquistou com seu sangue,e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso auxílio e poder.
Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo.
Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício.
Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; assim como outrora salvastes da morte a vida do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas de seus inimigos e contra toda adversidade.
Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo, e sustentados com vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. Assim seja.

terça-feira, 20 de abril de 2010